Os 57 policiais civis que tombaram em serviço nos últimos 23 anos no Estado tiveram seus nomes cravados em placas nas paredes do Palácio da Policia, na Capital. Na manhã desta quarta-feira (15), a Instituição inaugurou o Memorial de Honra da Polícia Civil em homenagem a esses homens e mulheres que serviram e protegeram a sociedade gaúcha.
A abertura do memorial não poderia ser mais emocionante: Sandra Santos, esposa do escrivão Edler Gomes dos Santos, morto em serviço em julho do ano passado, foi quem afixou a placa de alumínio com o nome do marido, depois de recebê-la das mãos da própria Chefe de Polícia, Delegada Nadine Tagliari Farias Anflor. “Ninguém gostaria que um momento como esse existisse, mas não podemos negar que o Edler deixou essa vida como um herói e fazendo aquilo que mais gostava. E isso me enche de alegria”, reflete Sandra.
Já para a Chefe de Polícia, o momento é único e representa um desejo antigo da Instituição de ter um espaço que demonstrasse o quanto esses policiais foram essenciais no cumprimento do dever. “É importante que não esqueçamos da saudade que eles deixam e principalmente o trabalho que realizaram ao longo do tempo que estiveram conosco”, ressalta.
A ideia é que novas pesquisas em anos anteriores a 1997 incluam outros nomes no memorial. Atualmente, dos 57 policiais civis homenageados, 52 são homens e 5 são mulheres. Além da Chefe de Polícia, participaram do evento o Subchefe de polícia, delegado Fábio Motta Lopes; o Secretário de Estado da Segurança Pública Adjunto, Marcelo Gomes Frota; e outros policiais civis, familiares e amigos dos homenageados.
Carlos Vogt