A Secretaria da Saúde (SES) recomenda aos municípios que, nesta etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19, sejam imunizados os profissionais da saúde que trabalham regular e presencialmente, em especial aqueles que têm contato direto com pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19 e ainda não receberam a primeira dose, além dos idosos com 85 anos ou mais.
“Precisamos fazer chegar as vacinas aos grupos que realmente mais precisam”, ressalta a secretária Arita Bergmann. “Entendemos a ansiedade da população em querer se vacinar e desejamos poder atender a todos, mas este é um recurso escasso e precisamos ter critérios claros e objetivos de quem tem preferência em receber o imunizante primeiro.”
A posição da SES, desde o recebimento das primeiras doses, foi vacinar quem está mais suscetível ao vírus ou a ter complicações graves e vir a óbito, seguindo os preceitos do Ministério da Saúde. Uma vez que todos esses grupos sejam vacinados, pode-se partir para a imunização de outras parcelas da população.
A SES aguarda posição do Ministério da Saúde, que foi acionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (8/2), para dar mais transparência à lista de grupos prioritários e à extratificação das prioridades, mesmo dentro desses grupos.
O diretor de Auditoria do SUS e integrante do Comitê de Dados do Rio Grande do Sul, Bruno Naundorf, apresenta informações sobre a pandemia no Estado que deixam claro que os idosos (60 anos ou mais) são os mais propensos a morrer da doença. Entre todos os óbitos ocorridos em função da Covid-19, quase 82% tinham 60 anos ou mais. Confira o gráfico:
Texto: Ascom SES
Edição: Secom