As 251.770 doses de Pfizer e Coronavac que chegam ao RS no início da madrugada e manhã da sexta-feira (18/6) serão distribuídas pela Secretaria da Saúde (SES) no mesmo dia às coordenadorias regionais de saúde (CRS) para que a vacinação possa avançar de forma célere no final de semana.
As 141.570 doses da Pfizer – vindas em avião que pousou à 0h19 desta sexta (18) no aeroporto da capital – servirão para prosseguir na vacinação da população em geral, por idade, trabalhadores da educação superior e gestantes e puérperas sem comorbidades. Com público total estimado em cerca de 190 mil, mais de 178 mil trabalhadores da área da educação haviam sido vacinados até esta quinta-feira (17/6) no Estado.
Todo o novo quantitativo da Coronavac, de 110.200 doses, será encaminhado para que os municípios garantam o esquema vacinal completo das pessoas que tomaram a primeira dose com esse imunizante. Conforme estimativa da SES, há cerca de 110 mil segundas doses faltantes no RS – o número exato está sendo calculado em função de um arredondamento necessário de doses por frasco, para posterior rateio entre os municípios.
A análise da secretaria levou em consideração os dados de segundas doses faltantes da coronavac informados pelos municípios às coordenadorias e números de segundas doses faltantes não registradas no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
“Comparamos e cruzamos dados dos municípios e do sistema oficial. Se o número de doses não registradas no sistema é maior do que o número de doses solicitado pelo município, consideramos o número pedido pelo município, porque certamente ainda não inseriu no sistema todas as vacinas aplicadas. Iremos distribuir vacinas Coronavac a todos os municípios que disseram ter segundas doses pendentes, e pedimos que, caso haja excedente, não seja aplicado como primeira dose, o que geraria a necessidade de reservarmos uma D2 que não temos neste momento. Todas as sobras devem ser devolvidas para novo rateio”, explica a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Outra decisão pactuada na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) realizada nesta quinta (17) foi a recomendação de que os municípios priorizem, na medida do possível, a vacinação de cuidadores de deficientes permanentes menores de 18 anos. “As pessoas com deficiência são um público muitas vezes fragilizado do ponto de vista da saúde, e os cuidadores podem ser os vetores de transmissão do vírus”, diz a diretora de Atenção Primária e Políticas de Saúde da SES, Ana Costa.
Texto: Ascom SES
Edição: Secom