O prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Daiçon Maciel da Silva participou de uma videoconferência na última sexta-feira (04/12) entre o diretor do Butantan, Dimas Covas, e representantes das prefeituras que formam o Consórcio da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal). Conforme o prefeito o encontro virtual tratou de um acordo para a compra de doses da vacina CoronaVac. O imunizante está sendo produzido pelo instituto brasileiro, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Para a presidente do Granpal, prefeita de Nova Santa Rita, Margarete Ferretti, a reunião serviu para obter mais informações sobre a vacina, além de alinhavar a visita e a possibilidade de um acordo para a compra conjunta, caso seja necessária.
“O que esperamos é que o Ministério da Saúde disponibilize as doses, em uma campanha nacional de vacinação. Como ainda não houve essa confirmação, vou conversar com o presidente da Famurs, Maneco Hassen, para que também possamos firmar um protocolo de intenções”, sinalizou Margarete.
Na ocasião, Dimas Covas informou que o imunizante produzido em São Paulo deve ser o primeiro a estar disponível no Brasil. Ele atestou a segurança da vacina, bem como a resposta imune satisfatória nas fases de testes já concluídas. “Teremos até a primeira quinzena de janeiro 46 milhões de doses. E o registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), acredito eu, também já estará disponível”, afirmou o diretor do Instituto.
Representantes da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) também participaram da videoconferência. No próximo dia 10, o presidente da Fecam e prefeito de Rodeio (SC), Paulo Roberto Weiss, vai assinar um protocolo de intenções com o Butantan. O documento prevê a possibilidade de que municípios catarinenses adquiram doses da CoronaVac depois que a vacina obtiver o registro junto à Anvisa. Na mesma data, representantes da Granpal irão visitar a sede do Instituto, em São Paulo, e dar início às tratativas para a assinatura de um protocolo semelhante.
O prefeito Daiçon destacou a importância desta mobilização na tentativa de antecipar e garantir a vinda da vacina para os municípios. Salientou a necessidade de um imunizante registrado pela Anvisa e reconheceu a capacidade do Instituto Butantan na produção de vacinas contra outras doenças, como a da meningite e H1N1.
O imunizante CoronaVac é ministrado em duas doses e a expectativa é de que as campanhas de vacinação ocorram priorizando os idosos e os trabalhadores da área da saúde.
Viviani Silveira