O Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro que, proporcionalmente, mais vacinou sua população contra a Covid-19 até agora. Conforme levantamento divulgado na noite desta quinta-feira (8/4) pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, 1.555.270 gaúchos receberam a primeira dose, o que equivale a 13,62% da população. A segunda dose foi recebida por 340.046 pessoas, ou 2,98% da população.
Na contagem nacional, o consórcio aponta que um há um total de 22.170.108 pessoas em todo o país que receberam a primeira dose, o que representa 10,47% da população brasileira. Destas, 6.357.779 receberam a segunda dose, ou seja, 3% dos brasileiros.
“Estar em primeiro lugar como o Estado que mais vacinou é motivo de muita comemoração, porque significa que é uma vitória do coletivo. É uma vitória desde a equipe que vai ao aeroporto buscar as vacinas até aquela pessoa que registra a aplicação da dose no sistema. Mas é, acima de tudo, uma vitória da população, porque estar imunizado é, sem dúvida nenhuma, uma oportunidade de proteção da vida”, destacou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
O mapa da vacinação do governo gaúcho, atualizado em tempo real com dados abastecidos pelos próprios municípios, mostra ainda que o Rio Grande do Sul recebeu até agora 2.861.600 de doses das quais 2.844.999 foram distribuídas às prefeituras. As poucas doses que não foram encaminhadas (cerca de 0,6%) servem como reserva técnica para casos de avarias ou perdas. Do total distribuído, pelo menos 68% já foi aplicado.
De acordo com Arita, a Secretaria da Saúde não retém ou estoca vacinas e segue à risca as orientações do Plano Nacional de Imunizações quanto à destinação de cada remessa. Na manhã desta quinta-feira (8/4), o Rio Grande do Sul recebeu um novo lote com 301.555 de vacinas, sendo 141.800 doses da Coronavac, que serão todas destinadas a atender a segunda dose de idosos já imunizados com a mesma marca, em lotes anteriores, e 159.750 da Oxford/Astranezeca, que servirá para iniciar a aplicação da primeira dose de pessoas de 64 anos e, parcialmente, a faixa de 63 anos. Outra parte da remessa será usada para a continuidade da aplicação da primeira dose do grupo das Forças de Segurança e Salvamento e das Forças Armadas.
“Conclamamos a todos que continuem procurando as suas unidades de referência para receber a primeira e a segunda doses, seguindo as orientações repassadas pelos profissionais da sua cidade. Ao mesmo tempo, continuo conclamando que os gestores municipais sigam mobilizados para que continuemos fazendo a vacinação no mesmo ritmo. É como eu sempre digo, vacina boa é vacina no braço”, concluiu a secretária da Saúde.
Texto: Vanessa Kannenberg
Edição: Vitor Necchi/Secom