A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em março de 2021, o valor de R$ 137.932 milhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 18,49% em relação a março de 2020. No período acumulado de janeiro a março de 2021, a arrecadação alcançou o valor de R$ 445.900 milhões, representando um acréscimo pelo IPCA de 5,64%. Importante observar que se trata do melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de março quanto para o trimestre.
Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em março de 2021, foi de R$ 134.617 milhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 18,15%, enquanto que no período acumulado de janeiro a março de 2021, a arrecadação alcançou R$ 431.108 milhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 6,83%.
O resultado pode ser explicado, principalmente, pelos fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de 10,5 bilhões do IRPJ/CSLL de janeiro a março de 2021 e pelos recolhimentos extraordinários de 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior. Além disso, as compensações diminuíram 2,5% em março de 2021 em relação à março de 2020 e aumentaram 33% no período acumulado. Na tabela abaixo estão discriminados os principais fatores que concorreram para o resultado do mês e do período acumulado de janeiro a março de 2021.
No Rio Grande do Sul
A arrecadação federal na 10ª Região Fiscal (RS) totalizou, no mês de Março/2021, um montante de 5.839 milhões de reais entre impostos e contribuições, representando aumento de 23,7%, em termos nominais, comparado ao recolhido em Março/2020. Corrigido pelo IPCA, este percentual corresponde a um aumento de 16,6%.
A participação mensal da 10ª Região Fiscal atingiu 4,35% do total Brasil, com a arrecadação fazendária representando 3,9% e a Previdenciária, 5,59% do total nacional.