Polícia Civil de Mostardas realiza prisão em flagrante por tráfico de drogas durante diligências preliminares em local de crime de homicídio.
Na noite de ontem, policiais civis da Delegacia de Mostardas foram acionados para atender local de crime de homicídio.
Chegando ao palco dos acontecimentos, a equipe se deparou com um veículo estacionado na RST 101, KM 273, sentido Rio Grande e às margens da rodovia visualizaram o corpo da vítima com diversos disparos de arma de fogo na região dorsal, sugerindo execução sem chances de defesa. No local também estava um individuo afirmando ser vítima sobrevivente do crime de homicídio.
Visando demonstrar a condição de vítima e não de suspeito, o individuo relatou aos policiais que estava na companhia da vítima e do executor do crime objetivando transportar drogas que estavam armazenadas na região metropolitana de Porto Alegre para ser distribuída na cidade de Tavares, e que durante o trajeto houve um desentendimento em virtude de questões financeiras e contábeis relacionadas ao tráfico de drogas, que culminou na execução de um dos indivíduos que estava no veículo.
Após a conclusão da perícia criminal, os policiais apreenderam 2.000 mil unidades de Eppendorf, embalagem normalmente utilizada para acondicionar cocaína fracionada para venda no varejo, além de porções de cocaína e maconha prontas para venda, oportunidade em que foi dada voz de prisão ao individuo por tráfico de drogas.
Segundo informações, a maior parte da droga foi levada do local dentro de uma mochila pelo executor do crime.
Não obstante, de acordo com o delegado Tiago Souza, a pequena porção de droga apreendida, somada a grande quantidade de material destinado à preparação de outras porções, bem como a existência de relatos fidedignos do objetivo de transporte de drogas, representam prova da materialidade do crime de tráfico e indícios suficientes de autoria para autuação em flagrante delito.
Tanto a vítima do homicídio quanto o suspeito autuado em flagrante por tráfico de drogas, possuem antecedentes policiais e estavam presos na cadeia pública de Porto Alegre até poucos dias atrás.
O serviço de investigação da Delegacia de Mostardas já deflagrou diligências de campo objetivando a elucidação do crime de homicídio.