Realizado pela primeira vez de forma eletrônica, o leilão para alienação de 388 lotes contendo 120 veículos recuperáveis e 268 veículos irrecuperáveis da frota do Estado foi encerrado na noite de quinta-feira (22/10) com uma arrecadação de R$ 1,61 milhão. Do total de lotes ofertados, foram arrematados 379, com apenas nove lotes sem interessados.
O valor total dos lotes foi inicialmente estimado em R$ 836 mil no edital lançado pela Subsecretaria Central de Licitações (Celic), vinculada à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). O valor final representou uma valorização média de 94,45%.
Quando considerados apenas os lotes de veículos irrecuperáveis, a arrecadação chegou a R$ 786 mil, ganho de 134% em relação ao inicialmente previsto. Nos lotes de veículos recuperáveis, o ganho foi de 67%, com R$ 830 mil arrecadados.
O leilão de veículos dá sequência ao movimento do governo estadual de alienar bens imóveis e veículos sem uma utilização definida, classificados como inservíveis e inviáveis economicamente à administração pública. Os veículos ofertados no certame da quinta-feira eram pertencentes aos órgãos e secretarias do governo e estão distribuídos em Porto Alegre e em cidades do interior.
“O esforço para a realização deste leilão e a arrecadação acima da expectativa são frutos do trabalho da administração na busca por eficiência, modernização e redução de custos da máquina pública. Parabéns à equipe da Celic que conduziu todo o processo de forma exemplar, com resultados que beneficiarão toda a população”, diz o titular da SPGG, Claudio Gastal.
Leilão eletrônico
Habitualmente realizado de forma presencial, este foi o primeiro leilão para alienação de veículos em formato eletrônico. O procedimento licitatório foi gerenciado e executado pelas equipes da Celic e, em função do número expressivo de lotes, a sessão do certame foi conduzida por leiloeiro oficial credenciado junto à subsecretaria.
“O resultado foi um sucesso, considerando o percentual expressivo de ganho e o baixíssimo quantitativo de lotes desertos, em relação aos últimos procedimentos. Além do trabalho adequado de planejamento e avaliação, o formato eletrônico sem dúvida contribuiu para tornar o procedimento mais atrativo e garantir este êxito”, explica a subsecretária da Celic, Marina Dacroce.