Durante dois dias Tramandaí sofreu com ventos e uma forte ressaca. O fenômeno natural atingiu a praia, o Rio Tramandaí e a Lagoa do Armazém. Na beira mar não foram registrados estragos. O mar avançou até o muro de contenção, mas sem danos. No entanto no Rio Tramandaí e principalmente na Lagoa do Armazém foram contabilizados prejuízos.
Uma das mini plataformas de pesca localizada ao lado da Câmara de Vereadores teve o piso destruído com a força das águas. O local está isolado para reforma.
Já na Lagoa do Armazém, barcos e estruturas utilizadas pelos pescadores foram danificados ou totalmente destruídos.
No sábado (06/07) a Prefeitura de Tramandaí, através da Secretaria de Pesca e Agricultura promoveu uma reunião com os pescadores para avaliar os prejuízos e definir uma linha de apoio.
“A ressaca foi feia, destruiu muitos sarilhos e trapiches. Há mais de 30 anos que não víamos nada igual. Vamos apoiar os pescadores no que for preciso”, disse o Secretário Beto Ceneu.
“O pescador a sua relação de ofício é com a natureza, e está sujeito também as consequências climáticas. Devemos ser solidários diante da situação de avarias. Momento de darmos as mãos”, destacou o Presidente do Conselho Municipal de Pesca de Tramandaí, vice presidente do Fórum da Pesca do Litoral Norte e Secretário da Colônia dos Pescadores Z40 Leandro Miranda.
O Prefeito Luiz Carlos Gauto ainda no sábado (06/07), anunciou que a Prefeitura fará uma mobilização para auxiliar os prejudicados. Nesta segunda-feira (08/07), o Prefeito recebeu em seu gabinete os pescadores. Na reunião ficou definido que tipo de material será adquirido para a reconstrução dos galpões e dos barcos.
Segundo os pescadores, desde 1984 não havia uma ressaca tão destrutiva como a registrada na madrugada de sábado. De acordo com os profissionais da pesca, a maré estava alta quando os ventos iniciaram e isso foi decisivo para o aumento dos estragos.