Nas primeiras duas semanas de funcionamento, as plataformas que realizam consultas médicas e psicológicas gratuitas por teleatendimento já atenderam 5.236 pessoas no Rio Grande do Sul. Foram 3.277 teleconsultas com clínico geral e 1.959 com especialistas, segundo levantamento da Secretaria da Saúde (SES). O site SOS Rio Grande do Sul, do governo do Estado, divulga as plataformas, facilitando a busca dos usuários.
O serviço vem sendo oferecido à população por empresas parceiras, que disponibilizaram suas plataformas de forma gratuita. As teleconsultas são voltadas, principalmente, às pessoas que, devido às enchentes, têm dificuldade em buscar um profissional presencialmente.
No site, após escolher entre as quatro empresas (PicDoc, SEC24, ShortMed/Teledoc e SulAmérica), basta clicar no link de cada uma delas para ter acesso à sua plataforma. Conforme a escolha, é preciso preencher um cadastro. No caso da SulAmérica, o site orienta a ligar para o telefone 0800-892-5000 ou 4020-0239 para ter atendimento médico ou psicológico.
Telessaúde amplia atendimento
Também segue disponível para apoio aos profissionais de saúde do Estado o Telessaúde RS, serviço oferecido por meio de um convênio entre a SES e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) pelo telefone 0800 644 6543. No caso de dificuldades de contato, é possível ligar para (51) 3258-3200 ou pelo Whatsapp (51) 3308-5950.
Em maio, o Telessaúde RS registrou 3.015 consultorias para profissionais de 313 municípios. Já o serviço RegulaSUS, voltado para os profissionais de saúde da atenção básica que atendem pacientes que aguardam atendimento especializado nas filas de espera do Sistema Único de Saúde (SUS), registrou 1.196 consultorias para 194 municípios.
Devido aos efeitos da calamidade meteorológica no Estado, o serviço foi ampliado, passando a dar apoio a outros profissionais, além daqueles que atuam na atenção primária, como os médicos que estão trabalhando em abrigos. Na página do Telessaúde, também é possível obter informações e material de apoio para lidar com as doenças decorrentes das enchentes.
Texto: Ascom SES
Edição: Secom