O Setor de Imagem do Hospital Tramandaí (HT), sob a gestão da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) no Litoral Norte, realiza em média 700 exames por mês. Agora, a instituição passou a contar com um novo tomógrafo para fazer exames dos pacientes. Trata-se de um Somatom Go.Up – scanner de tomografia computadorizada – adquirido num investimento de R$ 980 mil. Moderno e preciso, o equipamento oferece integração inteligente de hardware e software controlado por meio de uma nova interface de usuário intuitiva, permitindo que o responsável pelo exame concentre-se no paciente em vez de operar o scanner.
“Os exames realizados neste equipamento são de extrema importância para o diagnóstico rápido e preciso aos pacientes que são atendidos em nosso hospital. Entre os exames, estão a tomografia de crânio, onde podemos diagnosticar um acidente vascular cerebral nas primeiras horas dos sintomas, exames de traumatologia no pré e pós-cirúrgico e exames vasculares, entre outros”, explica a chefe do Setor de Imagem do HT, Taiane Fraga.
Os 14 técnicos em radiologia, um supervisor de técnicas radiológicas e um engenheiro clínico participaram de 16 horas de curso online. As capacitações concentram-se em instruções de como operar o novo scanner de tomografia computadorizada. Além deles, outros profissionais que desempenham funções na execução de exames em unidades geridas pela Fundação participam das instruções ministradas pela Siemens, a fabricante do equipamento.
Alta tecnologia
O engenheiro eletrônico e engenheiro clínico da FHGV, Carlos Eduardo Nadal Fraga, observa que o atual equipamento, comparativamente com o anterior, possui alta tecnologia, o que propicia maior precisão no diagnóstico médico, menor tempo de realização de cada exame e menor carga de radiação para os pacientes, o que representa maior segurança. Fraga esclarece que os tomógrafos são caracterizados pela quantidade de canais – 16, 32, 64, 128, entre outros – que se referem à quantidade de sensores que captam a radiação de raio-X emitida durante o exame e formam a imagem.
“O nosso tomógrafo anterior possuía 16 canais. O atual possui 32 canais que, através da tecnologia embarcada de reconstrução Siemens, pode simular 64 fatias reconstruídas, ou seja, de duas a três vezes mais que o tomógrafo anterior. Por isso, os exames realizados pelo atual são de duas a três vezes mais rápidos e com maior definição de imagem, propiciando também a realização de exames mais complexos que o anterior não podia. Do ponto de vista técnico e econômico, como esse equipamento realizará exames em menor tempo, o tubo de raio-X vai durar, em média, o dobro do tempo para ser substituído. O custo do tubo de raio-X é em torno de R$ 300.000,00”, avalia Fraga.
Texto: Jocélia Bortoli – MTB 9653 / Comunicação FHGV