MPRS ALERTA CONSUMIDORES PARA CONDIÇÕES DE ALIMENTOS E EMBALAGENS DE PRODUTOS NO PÓS-ENCHENTE

Destaques Geral Notícia

A partir da constatação de que um supermercado estava comercializando produtos que ficaram submersos na enchente, o Ministério Público do Rio Grande do Sul chama a atenção dos consumidores para que fiquem atentos na compra de alimentos e produtos neste período pós-enchente.

Para o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria da Defesa do Consumidor de Porto Alegre, “é inconcebível que o supermercado estivesse lavando alimentos e produtos danificados pela enchente e vendendo-os aos consumidores como se não tivessem sido atingidos pelas chuvas e colocando a saúde da população em risco”.

E faz um alerta: “é importante que o cidadão, principalmente nesse período pós-enchente, tenha o maior cuidado na verificação das embalagens e das validades na rotulagem dos produtos que estão à venda nos mercados, e notando qualquer irregularidade entre em contato com a Promotoria do Consumidor para eventuais providências”.

O Ministério da Saúde orienta a descartar qualquer alimento que tenha tido contato com a água da enchente, incluindo embalagens seladas que possam parecer intactas. E que não se consuma alimentos embalados que tenham sido submersos. Isso inclui latas de metal herméticas que estejam danificadas, amassadas ou enferrujadas. Segundo o Ministério da Saúde, a contaminação dos alimentos pode levar a doenças como leptospirose, hepatite A, febre tifoide e diarreias agudas.

A denúncia contra o supermercado fiscalizado nessa terça-feira, 18 de junho, pelo MPRS em conjunto com o Procon de Porto Alegre, foi feita por um cliente à Promotoria do Consumidor. Ele percebeu que vários produtos à venda tinham rótulos que aparentavam ter sido molhados e que garrafas e embalagens estavam sujas e até com restos de lama. Problemas que foram comprovados pela fiscalização.

O MPRS instaurou expediente para apurar o caso e o supermercado foi autuado e multado pelo Procon municipal.

Denúncias desta natureza podem ser feitas pelo email
precoabusivo@mprs.mp.br

Para mais informações sobre a atuação acesse.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *