Uma área para tratamento e destinação adequada de resíduos foi inaugurada em Tramandaí, nesta quarta-feira (19). A Unidade de Valorização Sustentável – Transbordo de Resíduos Sólidos Urbanos vai tratar 500 toneladas por dia de lixo urbano (aquele resultante de atividades domésticas ou comerciais) produzido em 23 municípios no Litoral Norte. O governador José Ivo Sartori inaugurou o empreendimento da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR). Também presentes o secretário estadual de Obras, Saneamento e Habitação, Rogério Salazar, e o diretor-presidente da Corsan, Jorge Melo.
No local, instalado em uma área de 1.350 metros quadrados, o resíduo será pesado e transferido para carretas que seguirão com o material para o aterro sanitário da CRVR em Minas do Leão, na região Centro-Sul. O empreendimento custou R$ 1 milhão e faz parte de um plano de investimentos estadual que chegará a R$ 500 milhões.
Sartori destacou a importância da conscientização das pessoas no processo de separação de lixo. “O destino correto do lixo passa pela educação de como separamos os resíduos. Isso tudo ajuda também na preservação do meio ambiente”, ressaltou.
Para o diretor-presidente da CRVR, Silvio Kleine, o transbordo é uma solução aparentemente simples para resolver os problemas de muitas prefeituras. “Unimos neste projeto o ganho ambiental, social e econômico com toda a tecnologia necessária. Essa é a segunda unidade da empresa no Rio Grande do Sul. A primeira inauguramos em Victor Graeff, atendendo 54 municípios da região”, destacou.
De acordo com o diretor de desenvolvimento de novos negócios da CRVR, Leomyr Girondi, a estação é mais um passo para tornar o Rio Grande do Sul o primeiro estado brasileiro com disposição final de resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários licenciados. “É uma conquista importante construída com o entendimento da Fepam, do Ministério Público, da Associação dos Municípios, entre outros”, afirmou.
O que são?
Os resíduos sólidos urbanos podem ser classificados em matéria orgânica (restos de comida); papel e papelão (jornais, revistas, caixas e embalagens); plásticos (garrafas, garrafões, frascos, embalagens); vidro (garrafas, frascos, copos); metais (latas); e outros (roupas, óleos de motor, resíduos de eletrodomésticos).
Texto: Cassiane Osório
Fotos: Jean Maidana