Iniciou na semana passada o monitoramento pesqueiro do Bagre em Imbé. Conforme o diretor do Departamento de Pesca, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Pesca e Agricultura (SEMMAPA), João Batista Maria Ferreira, os trabalhos ocorrem em parceria com o Ceclimar/UFRGS e têm como objetivo dimensionar o estoque e o esforço pesqueiro, visando as principais espécies no estuário do Rio Tramandaí com foco nos Bagres.
A iniciativa conta ainda com apoio da Prefeitura de Tramandai, Emater, Colônias de Pescadores Z39 Imbé, Z40 de Tramandai, PATRAM e Fórum da Pesca do Litoral Norte. Participam pescadores artesanais profissionais devidamente cadastrados no projeto. Conforme Ferreira, eles fazendo a captura e abate das espécies de bagres no estuário. Todo o trabalho é acompanhado e supervisionado pelos técnicos do projeto sob a coordenação do Ceclimar/UFRGS.
O diretor ressalta ainda que, desde 2014 as espécies de Bagre com o nome científico Genidens Barbus e Genidens Planifrons estão numa “lista vermelha” de espécies ameaçadas e com a pesca proibida. “Buscamos uma saída legal para provar em juízo que os bagres não estão ameaçados e que anualmente entram em nosso estuário em grandes quantidades. Sabemos que há abundancia das espécies e com isso as possibilidades de sustento e manutenção econômica dos pescadores, gerando trabalho e renda para muitos na cadeia produtiva”, disse Ferreira. O esforço do Governo Municipal levou até a conquista do projeto do monitoramento.
Leandro Luz
Ivan de Andrade