A estudante gaúcha Juliana Estradioto, de 18 anos, conquistou o primeiro lugar na categoria Ciências dos Materiais na Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF). Ela e a professora Flávia Twardowski, que orientou a pesquisa, passaram a última semana em Phoenix, nos Estados Unidos, onde ocorreu o evento. A representante do Instituto Federal do Rio Grande do Sul foi recebida como uma campeã no retorno ao estado: um desfile pela cidade de Osório foi feito, com direito a caminhão dos bombeiros, carreata e uma solenidade.
Juliana compartilhou a felicidade com a homenagem em fotos e vídeos publicados em seu Instagram.
A delegação brasileira com que Juliana viajou ao evento foi composta de 25 estudantes de diversos estados. Eles competiam com alunos de outros 80 países. Dentre os compatriotas, ela foi a única a garantir um primeiro lugar. No projeto vencedor, a jovem desenvolveu um plástico biodegradável, a partir de resíduos de noz de macadâmia. O material é menos agressivo ao meio ambiente.
A orientadora do estudo recebeu seu merecido prêmio pelo incentivo à pesquisa e à educação, já que esse é o sétimo projeto que Flávia leva para a feira internacional.
Durante o evento, Juliana postou uma foto em seu perfil no Instagram com uma placa dizendo: “A balbúrdia que eu faço no IF: vir para a maior feira de ciências pré-universitária do mundo três vezes“. na legenda da imagem, a jovem escreveu um texto sobre sua história na instituição de ensino, defendendo a educação. A publicação faz referência à declaração do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de que cortariam recursos de universidades federais com desempenho acadêmico fora do esperado e que promovessem “balbúrdia”.
“Quando vão na universidade federal fazer festa, arruaça, não ter aula ou fazer seminários absurdos que agregam nada à sociedade, é dinheiro suado que está sendo desperdiçado num País com 60 mil homicídios por ano e mil carências”, disse o ministro.
O Sul