A Fundação Telefônica Vivo, o governo do Estado, a ONG Gerando Falcões e a ONG Parceiros Voluntários constituíram uma rede colaborativa que beneficiará 1.667 famílias de alunos de escolas públicas das séries iniciais do Ensino Fundamental da rede estadual (do 1º ao 5º ano) que não recebem bolsa família e encontram-se em situação de vulnerabilidade social. Cada uma ganhará um auxílio alimentação de R$ 100, durante três meses. Essa ação totalizará mais de R$ 500 mil, doados integralmente pela Fundação Telefônica Vivo.
O governo gaúcho mobilizou as secretarias de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), da Educação (Seduc) e de Trabalho e Assistência Social (Stas) para colaborar com o projeto. “Ações como essa representam a razão de ser do serviço público. Nosso time se envolveu para organizar as doações, mas o grande mérito é das entidades parceiras”, afirmou a titular adjunta da SPGG, Izabel Matte, no ato realizado nesta quinta-feira (3/9) para formalização do projeto. Também estiveram presentes os titulares da Seduc, Faisal Karam, e da Stas, Regina Becker, a gerente de Relações Institucionais da Fundação Telefônica Vivo, Laiana Elisa de Souza, e o presidente da ONG Parceiros Voluntários, Daniel Santoro.
O valor de R$ 500 mil faz parte do montante de R$ 16,3 milhões doados pela instituição para iniciativas de combate aos efeitos do novo coronavírus no Brasil nas áreas de saúde e segurança alimentar. Para o diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo, Americo Mattar, essa ação representa um compromisso social. “Queremos contribuir, ainda mais, com o desenvolvimento e o bem-estar de milhares de estudantes brasileiros e suas famílias, frente ao cenário de suspensão de aulas”, disse.
As famílias beneficiadas foram selecionada pela Seduc com base na análise dos dados do cadastro único para projetos sociais, o CadÚnico. Para efetuar as entregas dos vouchers de alimentação, o Estado conta com o suporte das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e das unidades da ONG Parceiros Voluntários distribuídas pelo Estado.
As primeiras entregas começaram ainda em agosto. A meta é que, até 10 de setembro, todas as famílias contempladas já estejam de posse de seus cartões alimentação. “Esse apoio é fundamental para que estudantes e seus familiares em situação de vulnerabilidade recebem um suporte. Vamos mobilizar carros da Seduc e Stas para efetuar as entregas que faltam”, declarou o secretário Faisal.
Para garantir transparência na prestação de contas, assim como agilidade na distribuição, é utilizado um sistema denominado “Cesta Básica Digital”, concebido pela ONG Gerando Falcões em parceria com a Accenture, que entrou com o apoio tecnológico, e com a Ticket Alimentação, responsável pela fabricação dos cartões, personalização, envelopamento e logística de distribuição, entre outros esforços.
Santoro considera que essa ação é fundamental em tempos de distanciamento social e ausência de aulas presenciais. “Ouvimos de uma mãe que esse cartão representou a compra de gás do mês de sua família. É uma ação que representa isso, essa pequena ajuda a quem mais precisa”, disse.
Outros importantes projetos sociais estão em andamento na Stas. Um deles é o Programa RS Trabalho, Emprego e Renda (RS TER), política público-privada com foco na geração de trabalho, emprego e renda por meio do fomento ao empreendedorismo e à criação ou sustentabilidade de negócios embrionários, MEIs, micro e pequenas empresas. “Estamos fechando parceria com instituições de crédito para atender aos pequenos empreendedores do Estado, possibilitando o enfrentamento sobretudo do pós-pandemia”, frisa a secretária Regina.
Há, ainda, um projeto prioritário realizado em parceria com entidades sociais para atender a população em situação de rua por meio do Fundo Estadual de Apoio à Inclusão Produtiva (Feaip). Na primeira etapa, serão contempladas as cidades de Caxias do Sul, Pelotas, Porto Alegre, Rio Grande e Santa Cruz do Sul.
Texto: Lucas Barroso/Ascom SPGG
Edição: Secom