A ressaca que atingiu o mar do Litoral Norte do Rio Grande do Sul nos primeiros dias de fevereiro causou sérios prejuízos aos proprietários de quiosques da beira-mar. Para apoiar a categoria, o deputado Gabriel Souza (MDB) promoveu uma reunião com representantes do Banrisul para verificar a possibilidade de abertura de uma linha de crédito que proporcione ao grupo reconstruir seus estabelecimentos e retomar as atividades. O encontro virtual aconteceu no dia 10 de fevereiro e contou com a presença do Diretor de Assuntos Municipais do Legislativo gaúcho, Pierre Emerim Rosa, de representantes dos quiosqueiros e lideranças políticas da região.
“A força das ondas causadas por um ciclone extratropical destruiu quiosques, tirando a fonte de renda de muitas famílias. Com a obtenção de uma linha de crédito será possível aos trabalhadores reparar os estragos e voltar a atender os veranistas nas praias”, destacou Gabriel, lembrando que o trabalho dos pequenos comerciantes é tradicional no Litoral gaúcho.
Mais de 70% dos quiosques dos municípios de Imbé, Tramandaí, Xangri-lá e Capão da Canoa foram danificados ou completamente destruídos pelos efeitos da ressaca. “O episódio causou um problema social, pois parte dos permissionários dos espaços não possuem condições de reconstruir ou construir uma nova estrutura, acentuando ainda mais o impacto econômico da causado pela pandemia de coronavírus”, observou o deputado, que é natural de Tramandaí.
Nos próximos dias, o gabinete do deputado fará contato com os municípios do Litoral para apurar o número de quiosqueiros afetados pelo fenômeno. A estimativa é de que o levantamento, incluindo a média de custos previstos para a recuperação dos espaços, seja enviado dentro de poucos dias para o Banrisul. O diretor Fernando Postal afirmou que a instituição financeira identificará a linha de crédito mais apropriada, considerando os valores informados pelo grupo.
Pagamento na próxima temporada
Gabriel solicitou também que a concessão do empréstimo seja feita mediante carência até a próxima temporada devido à extensão dos estragos e período necessário para reforma. “Reerguer os quiosques ainda levará algumas semanas, coincidindo com o final do verão. Pedimos que o prazo seja estendido até o ano que vem, para que os comerciantes tenham mais estabilidade para quitar o débito”, justifica, Gabriel.