O governo do Estado lançou um aplicativo de celular que permite acompanhar, em tempo real, a cor da bandeira dos municípios conforme o mapa do Distanciamento Controlado. O serviço está disponível para sistema Android e iOS.
Por meio do aplicativo, o cidadão terá acesso a informações sobre o funcionamento do modelo e os critérios usados para definir a cor da bandeira de cada região (amarela, laranja, vermelha ou preta), a partir de indicadores que medem o avanço do vírus e a capacidade de atendimento do sistema de saúde.
Desenvolvida por iniciativa da Secretaria de Comunicação e do Comitê de Dados no enfrentamento da Covid-19, a plataforma orienta também como as associações regionais de municípios podem buscar a cogestão (que permite adotar protocolos menos restritivos à classificação de risco definida a cada semana).
De maneira bastante intuitiva, o app permite acessar os protocolos e limites de ocupação para diferentes atividades econômicas e reúne informações das ações do governo no enfrentamento da Covid-19. “Trata-se de mais um recurso de comunicação direta com a população no sentido de informar sobre a situação da pandemia em cada cidade”, explica a secretária de Comunicação, Tânia Moreira.
Em vigor desde o início do mês de maio, o modelo de Distanciamento Controlado já se aproxima da 22ª semana de atualização do mapa, e já serviu de inspiração para outros Estados e cidades brasileiras ao montarem seus planos de enfrentamento à pandemia.
“Com a participação de vários especialistas, criamos um sistema inovador, mas numa linguagem transparente e que as pessoas conseguiram assimilar. O aplicativo vem para complementar todo o trabalho que permite com que a sociedade acesse informações confiáveis sobre o combate da doença, assim como cuidados que devemos ter no sentido de evitar novos contágios”, afirma a coordenadora do Comitê de Dados, Leany Lemos.
O modelo monitora 11 indicadores que acompanham, entre outros, o número de leitos de UTI ocupados, os casos de internação por Covid-19 e de outras doenças respiratórias graves, os novos diagnósticos da doença e a capacidade instalada em cada região e macrorregião do Estado.
Texto: Pepo Kerschner/Ascom SPGG
Edição: Patrícia Specht/Secom