Viagem Segura de Carnaval fiscaliza mais de 46 mil veículos

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A Viagem Segura de Carnaval, que teve início na sexta (1º) e se estendeu até a meia-noite de quarta-feira (6), registrou 23.346 infrações de trânsito, recolheu 838 veículos a depósito e reteve 585 carteiras de habilitação irregulares. Nessa 100ª edição da operação foram fiscalizados, em todo o estado, 46.555 veículos.

Nos seis dias de atuação reforçada foram realizados 11.756 testes de etilômetro, que registraram 274 infrações por alcoolemia, além de 387 autuações por recusa. A ação da Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar e Comando Rodoviário da BM permitiu retirar das ruas 661 potenciais causadores de acidentes, que responderão de acordo com as sanções administrativas por infração dos artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro – multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por um ano, além da retenção do veículo e do documento. Destes, 65 incorreram em crime de trânsito e ainda foram conduzidos a delegacias.

No feriadão ocorreram 285 acidentes, que resultaram em 17 mortes no local. Além disso, 276 pessoas ficaram feridas nas ruas e estradas gaúchas. No ano passado, foram 35 mortes, considerando os óbitos que ocorrem em até 30 dias pós-acidente.

Sobre a Viagem Segura

Com as ações educativas, os órgãos de trânsito e seus parceiros alertam para a importância de se cumprir a lei. Mas para aqueles que optarem por comportamentos que coloquem em risco os demais, a fiscalização é atuante. Nas 100 edições já realizadas até o momento, mais de 5,5 milhões de veículos foram fiscalizados e 244,3 mil testes de etilômetro aplicados. Foram registradas mais de 1 milhão de infrações, sendo mais de 20,8 mil autuações por embriaguez, incluindo as recusas ao teste do bafômetro. A fiscalização também recolheu mais de 94 mil veículos e 26,4 mil carteiras de habilitação irregulares.

Com sete anos completados no último feriado de 15 de novembro, a operação tem como principais parceiros Polícia Rodoviária Federal (PRF), Brigada Militar, Comando Rodoviário da BM (CRBM), Detran e Polícia Civil. Também colaboram órgãos de trânsito municipais (EPTC na capital), ANTT, Dnit, Cetran, Daer, EGR, Famurs, além de representantes da sociedade civil organizada, como o Lions Club e o Instituto Zero Acidente.

Letícia Sielecki
André Malinoski

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