Morte de transexual segue um mistério em Tramandaí

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Ana Paula da Costa Ribeiro deveria completar 54 anos nesta quarta-feira (14). Há seis meses a transexual foi morta a facadas em Tramandaí.

Desde então, a família aguarda pelo desfecho do crime. Segundo a Polícia Civil, o caso é tratado como latrocínio (roubo com morte) e um suspeito é investigado.

Segundo o delegado Paulo Perez, de Tramandaí, embora o caso inicialmente fosse tratado como homicídio, pois não havia indicativos de que nada tivesse sido roubado, a identificação de um suspeito levou a hipótese de latrocínio (roubo com morte).

Uma testemunha procurou a polícia e relatou detalhes do assassinato.

Ela contou que o homem, atualmente investigado como suspeito, teria lhe descrito o crime. O que dificulta a apuração é que esta pessoa não aceitou depor formalmente.

— Sabia muitos detalhes que só quem esteve no local ou participou do crime saberia, e relata ter ouvido dele. Mas se nega a prestar declarações formais. Então não temos uma prova testemunhal.

Conforme o policial, foram feitas buscas na casa do suspeito para tentar localizar vestígios do crime, como sangue, mas nada foi encontrado. Ele foi ouvido e nega que tenha envolvimento na morte.

Lembre o Caso:

Uma transexual foi encontrada morta em um terreno baldio, na manhã de uma quarta-feira (30/01), na Rua Militão de Almeida, no bairro São José, em Tramandaí.

O corpo tinha ferimentos provocados por faca.

Ela não tinha antecedentes criminais.

A vítima trabalhava em um bar durante o dia e, à noite, frequentava a Avenida Fernandes Bastos, nas proximidades de onde foi encontrada morta.

Embora a via onde ela costumava ficar fosse movimentada, o ponto onde ocorreu o crime é ermo.

A investigação não localizou imagens de câmeras que tenham registrado o fato.

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